Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Notícias do Mundo, Brasil, Rio Grande do Sul e Vale do Taquari - 08 de setembro de 2016

Univates:

Novas obras podem ser apreciadas nos corredores da Univates. Os Espaços Arte 3, 7, 8 e 11 apresentam novas exposições durante todo o mês de setembro, com visitas gratuitas e abertas ao público. O horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e no sábado, das 8h às 12h. 

No Espaço Arte do Prédio 3, a exposição “Obsessão” fica disponível até o dia 24 de setembro. Na obra, a artista Gisele Ramires, de Porto Alegre, se propõe a trabalhar com pensamentos ou ações repetidos que fazem parte de nossas recorrências cotidianas. Ela utiliza a abordagem contemporânea em linguagens como desenho, gravura e pintura para exprimir o caráter obsessivo de sua obra.

Vale do Taquari:

Ministro do Trabalho ouve sugestões de entidades para a reforma trabalhista, em Lajeado, no Vale do Taquari
A reunião-almoço foi realizada no Weaind Hotel e contou com a presença de mais de 30 lideranças regionais. 

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira veio até a cidade depois de uma solicitação da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC VT) e da Associação Comercial, Industrial de Lajeado(ACIL). Na semana passada, ele não pode comparecer a audiência marcada em Porto Alegre com as entidades regionais, em virtude do processo de impeachment de Dilma no Senado. 

Em Lajeado, Ronaldo Nogueira afirmou que desde que assumiu o ministério está promovendo uma mudança interna para diminuir os custos operacionais. “Só na área de Tecnologia de Informação, o MT tem 32 contratos milionários. Esperamos até o início de 2017, uma redução de 35 a 40% nas despesas.” 

Mas o assunto principal da reunião-almoço foi a reforma trabalhista. O ministro garantiu que as propostas do governo devem ser encaminhadas para o Congresso Nacional, até a 1a quinzena de dezembro. “Vamos trabalhar para atualizar, consolidar e simplificar as leis. A legislação atual traz margem para uma interpretação subjetiva e isso não pode mais ser uma realidade no Brasil.”

Rio Grande do Sul:

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) contabilizou que foram vandalizados 35 contêineres, nessa terça-feira, cinco deles queimados, depois do ato “Fora Temer”, que percorreu o Centro e a Cidade Baixa, em Porto Alegre. Até agora, em quatro manifestações ocorridas em Porto Alegre após o impeachment de Dilma Rousseff, 297 contêineres foram atingidos, segundo o órgão. Foram danificados 280 equipamentos e outros 17 incendiados, o que gerou prejuízo de mais de R$ 80 mil à empresa terceirizada RN Freitas, que venceu a licitação.

O contrato de cinco anos, que vigora desde julho, prevê a troca de até 100 contêineres e, após esse limite, a Prefeitura passa a pagar a diferença. Cada contêiner custa R$ 6,8 mil, em caso de perda total. O montante de R$ 80 mil não leva em conta os custos com a limpeza dos locais de vandalismo.

Ainda segundo o Departamento, foi preciso substituir 19 unidades para não comprometer a coleta automatizada. Outros atos de vandalismo também foram registrados, como depredação da fachadas de bancos e pichações.

Brasil:

de 18,4% na comparação anual, as montadoras terminaram o mês passado amargando o agosto mais fraco em termos de atividade do setor em 13 anos. Em relação a julho de 2016, houve queda de 6,4% na produção de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, segundo balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), entidade que representa os fabricantes de veículos instalados no país.

O resultado leva para 1,38 milhão de veículos o total fabricado pelas montadoras desde janeiro, o menor volume, entre períodos equivalentes, desde 2004. Frente aos oito primeiros meses de 2015, o corte na produção foi de 20,1%, numa tentativa das empresas de normalizar estoques e adequar o ritmo das linhas de montagem a um mercado menor. Em 12 meses, a queda foi de 31%.

O número do mês passado foi influenciado por paradas de produção em montadoras como Mercedes-Benz, Ford e Volkswagen - esta última, em função da falta de peças após o rompimento de contrato com um fornecedor de diversos componentes.

Nas fábricas de carros de passeio e comerciais leves, como picapes, a produção somou 171,1 mil unidades durante o mês passado, 19% abaixo de igual período de 2015. Frente a julho, a produção nessa categoria teve queda de 6,6%.

Já nas linhas de montagem de caminhões, houve queda de 1,4% na comparação anual, mas alta de 2,4% em relação a julho, num total de 5,2 mil veículos produzidos no mês passado.

O balanço da Anfavea mostra ainda que a produção de ônibus, de 1,5 mil unidades, teve alta de 22,7% em relação a agosto de 2015. Frente a julho, a fabricação de coletivos caiu 10,5%.

Os ajustes de mão de obra também prosseguiram em agosto, quando 885 vagas foram eliminadas nas montadoras, incluindo nessa conta as fábricas de máquinas agrícolas.

O setor terminou o mês passado com 126 mil pessoas ocupadas, o que significa um corte de 8.371 postos nos últimos 12 meses, ou 33,6 mil vagas a menos desde novembro de 2013, quando teve início o ciclo de enxugamento de empregos na indústria de veículos.

Mundo:

A oposição venezuelana e os apoiadores do governo fizeram novos protestos nesta quarta-feira nas principais cidades do país em mais uma demonstração do embate social por conta do referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro. Com bandeiras da Venezuela e cartazes, opositores e chavistas se encontraram pacificamente nas ruas, praças e parques próximos às 24 sedes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que amanheceram fechadas e fortemente protegidas pela polícia.

"Dissemos à cúpula corrupta e ineficiente que desgoverna: estão cercados por um país que quer mudança. Então, cedam, abram caminho, porque o que vem aqui é um referendo", disse o porta-voz da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, na Praça Brión, leste de Caracas, onde a multidão fez um "panelaço".

Em uma concentração em Barcelona, no estado de Anzoátegui, o líder chavista Elías Jaua insistiu em que não haverá referendo este ano. "Não haverá porque fizeram tarde, por suas contradições e divisões", declarou.

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