Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Economia - 25 de julho de 2016


Ao longo deste ano, os brasileiros vão consumir 3,2 milhões de toneladas de feijão. Neste inverno, no entanto, o preço deste alimento tradicional, que agrada a ricos e a pobres, chama a atenção por atingir picos de R$ 300 pela saca de 60 quilos e quase R$ 7 pelo quilo nas prateleiras dos supermercados, com elevação de quase 40% em cinco meses.

Curinga na mesa dos brasileiros de todas as classes sociais, por combinar com diversos pratos, ter preço normalmente acessível e até cumprir papel de substituto da proteína animal, o feijão atingiu neste mês cotações que surpreenderam consumidores e também produtores. Números divulgados pela Emater do Rio Grande do Sul nesta semana apontam que a saca de 60 quilos do grão chegou a ser negociada por R$ 300, como preço máximo, e por R$ 203,95 como preço médio. Se os valores forem comparados com os da terceira semana de julho de 2015, quando o preço médio (corrigido para os dias atuais) era de R$ 136,37, a variação chega a 49,3%.

Apesar de robustos, os números do Estado, que é produtor de feijão preto, são menos vigorosos que os do país. Durante a semana, o feijão carioca, o mais cultivado do Brasil, passou de R$ 500 em algumas praças de Goiás e da Bahia. No início do mês, com a notícia de que a variedade estava batendo em R$ 600, houve casos de roubos a lavouras do Sul de Minas Gerais. Alguns agricultores da região contrataram seguranças para proteger suas propriedades.

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